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Obrigatoriedade de vacinação: sim ou não?
A chegada da vacina contra coronavírus trouxe à baila uma discussão adormecida: a vacinação deve ser ou não obrigatória.
Por um lado, médicos, cientistas e autoridades sanitárias enfatizam que a vacinação não é um ato individual, mas social. Quando alguém é vacinado ele não apenas se protege mas também ao grupo social ao qual pertence, evitando a disseminação de doenças.
No Brasil, há vacinas obrigatórias, embora muitos desconheçam. Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que estabelece normas para proteção do direito à vida e à saúde de crianças e adolescentes, é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.
Essa obrigatoriedade está definida desde a formulação do Plano Nacional de Imunização (PNI), na década de 1970, que estabelece a aplicação de vacinas desde os primeiros dias de vida. E, pelo ECA, os pais que não levam seus filhos para tomar as vacinas obrigatórias correm o risco de serem multados ou processados por negligência e maus tratos.
Por outro lado, assistimos nas redes sociais às ações de grupos antivacina, que afirmam que as vacinas seriam causadoras de doenças piores do que aquelas que elas evitam e que o livre-arbítrio deve prevalecer, cada família decidindo o que fazer quanto à vacinação.
E nos surpreendemos também com o desconhecimento de muitos pais sobre algumas doenças e os riscos que elas causam. Isso explica o reaparecimento no Brasil do sarampo, doença considerada extinta em 2016 e que ressurgiu em 2018. O vírus entrou no Brasil junto com turistas e migrantes e se aproveitou da baixa cobertura vacinal. Isso é o que ocorre quando as crianças deixam de ser imunizadas.
E você, o que acha da obrigatoriedade da vacina? Queremos saber sua opinião.
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