Volta às aulas: sim ou não?
O anúncio da volta às aulas neste segundo semestre, depois de três meses de recesso escolar, desencadeou polêmica. A decisão caberá a estados e municípios, mas as opiniões são controversas.
Os que defendem a volta às aulas usaram como argumento um estudo da OMS que define como raras as transmissões assintomáticas. Ou seja, se houver controle da entrada dos alunos, com aferição de temperatura e verificação e outros sintomas, haveria pouca possibilidade de contágio, já que ela só poderia ocorrer por conta de estudantes assintomáticos.
Entretanto a própria OMS se retratou depois e alertou que há perigo real de pessoas pré-sintomáticas transmitirem o vírus, o que é corroborado por diversos epidemiologistas.
Há um debate acirrado entre autoridades, sindicatos e associações de professores, pais de alunos, e o judiciário, permeado por questões econômicas, educacional e de saúde pública.
Outros países que já viveram a pior fase da epidemia e retomaram as atividades podem servir de referência, embora a realidade brasileira seja muito diferente, especialmente nas escolas públicas.
E não basta a retomada das aulas: é preciso que haja planejamento para a recuperação da aprendizagem. Apesar das soluções emergenciais adotadas, muitos alunos ficaram à margem, por não disporem de acesso à internet ou a computador/celular.
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