O vício em games
Em 2018 a Organização Mundial de saúde incluiu o vício em videogames como distúrbio mental numa classificação internacional de doenças (CID), sob a denominação de “distúrbio de games”.
Considera-se vício uma desordem química do cérebro, pela qual há a baixa de uma substância, a norepinefrina. Para recuperar o nível original dessa substância, a pessoa tem de jogar mais tempo e de forma mais intensa.
O vício se manifesta por sintomas como o jogador não ter controle da frequência, intensidade e duração do jogo, priorizar os games em detrimento de outras atividades do dia a dia, como comer, dormir, ir à escola, sair com amigos.
Alguns países já haviam reconhecido o problema e adotado medidas restritivas. Assim, a Coreia do Sul tem uma lei que proíbe o jogo por menores de 18 anos entre meia noite e seis horas da manhã. Já no Japão jogadores são advertidos se ultrapassarem um determinado número de horas por mês.
Especialistas, entretanto, advertem que não há como se proibir o uso de videogames às crianças. O jogo pode ser coadjuvante da educação , não apenas por desenvolver certas habilidades mas também por iniciar a criança no universo da tecnologia.
Queremos saber sua opinião sobre esse tema: qual o limite para o uso de videogames por crianças?
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BRUNA CAROLINA DA VEIGA SOARES - 5,0
Carlos Eduardo Lopes Lima - 5,0