A relativização do crime
A divulgação nas redes sociais do estupro de uma adolescente de 16 anos por vários homens, no Rio de Janeiro, desencadeou uma onda de indignação e clamor por justiça. Ao mesmo tempo, aqui e ali perceberam-se alguns comentários tentando relativizar o fato, com insinuações de que a vítima poderia ter de alguma forma contribuído para o ato.
Esse é um comportamento já percebido anteriormente e que faz com que inúmeras vítimas desse crime deixem de apresentar queixa. O termo mais usado para definir essa relativização do crime é cultura do estupro, a cultura machista que admite como natural a violência contra a mulher, tratando-a como coisa de homem, algo inerente ao sexo masculino.
Você concorda que existe essa cultura do estupro, que contribui para acobertar um crime que em um único estado, como o Rio de Janeiro, atinge o número de 15 registros diários? O que se pode fazer para combatê-lo? Escreva sua opinião.
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