Aids e os jovens
O Brasil tem um programa de prevenção e combate a AIDS tido como referência mundial. Por que então esse crescimento? Aparentemente porque o medo da AIDS diminuiu e fez com que os jovens se tornassem menos vigilantes.
A evolução nos métodos de tratamento, que vêm garantindo a sobrevivência e a qualidade de vida dos infectados, afastou o estigma de que a AIDS mata a curto prazo.
Estima-se que a cada ano, cerca de 35 mil brasileiros se infectem com o vírus da AIDS e que o contingente total de infectados atinja mais de 600 mil pessoas, dos quais 40% ignoram essa condição.
Muitos jovens descuidam-se em relação às práticas sexuais desprotegidas, pois declaram não ter medo da Aids. Pesquisa mostrou que esses jovens acham que ninguém mais morre de Aids hoje, e que se forem contaminados bastará tomar um remédio.
Mas a realidade é diferente: embora tenha tratamento e a sobrevida tenha sido muito ampliada, a AIDS continua sendo uma doença grave e potencialmente letal. O infectado vai precisar tomar remédio pelo resto da vida, e esses remédios provocam efeitos colaterais severos.
Então, como entender esse comportamento e, principalmente, como mudá-lo?
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